domingo, 27 de junho de 2010

Eu aprendi

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


William Shakespeare


domingo, 20 de junho de 2010

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca... Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado... Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?". É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado...

Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 14 de junho de 2010



Hoje é um novo dia, olhe pra frente, encare e veja o colorido do amor que se abriu pra você. A dor vai passar e você verá que a felicidade está a cada passo que dá. Não limpe as lágrimas, apenas saia ao sol e sinta o vento. Você pode chorar de novo, mas estará sorrindo. Você é livre!

domingo, 9 de maio de 2010

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.



Vinicíos de Moraes

sábado, 1 de maio de 2010

Quebre o Silêncio


Hoje, dia em que homenagiamos os trabalhadores de todo o país, resolvi postar uma matéria a qual escrevi para um jornal local no qual trabalho. O tema é "Assédio Moral".

Muitas são as pessoas que sofrem caladas por conta do assédio moral. Situações humilhantes e constrangedoras podem ser encontradas facilmente no cotidiano dos trabalhadores essas que, muitas vezes, não sabem que sofrem de assédio moral. A psicóloga do Cerest Patrícia Felden explica como esse tema pode causar danos a sua saúde mental e física.


O que é Assédio Moral e como pode ser reconhecido?

O assédio moral pode ser caracterizado através da avaliação de situações humilhantes e constrangedoras, que ocorrem de forma repetitiva e prolongada, durante a jornada de trabalho. Se manifesta através de gestos, ações e verbalizações, interferindo nas relações interpessoais de trabalho, desestabilizando a vítima na sua relação com a organização e com o ambiente de trabalho. O assediador pode ser o chefe, o subordinado ou o próprio colega.

Quais as principais atitudes que caracterizam o Assédio Moral?

São inúmeras atitudes que, quando ocorrem de forma repetitiva e num conjunto de situações, podem caracterizar assédio moral. Entre elas, estão aquelas que desvalorizam e contestam o trabalho do profissional, ou tentam induzir ao erro. Também ações que visam fragilizar e ridicularizar o assediado frente aos demais ou fazê-lo desistir do trabalho.

Quais as consequências disso no trabalhador?

As conseqüências para o trabalhador podem ser a desqualificação e descredibilidade profissional, isolamento, alterações de pressão arterial, alterações de peso, tremores, estresse, agressividade, sentimento de fracasso, culpa, vergonha e humilhação, medo, tristeza, perda da auto-estima e do interesse pelo trabalho, consumo de bebidas alcoólicas e drogas, transtorno do sono, depressão e pensamento suicida, entre outros sintomas.

Quando detectado, o que o trabalhador deve fazer?

O trabalhador deve romper o silêncio, falar sobre o assunto, denunciar. Fortalecer laços afetivos com as pessoas que confia e com as quais pode conversar e expressar o que sente, procurando não se deixar abater, nem se isolar. Importante rever as relações interpessoais no trabalho e procurar orientação profissional, seja apoio jurídico, sindical, do conselho da categoria, do Ministério do Trabalho e do CEREST – Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador.


quinta-feira, 22 de abril de 2010


Sol e Lua

Quando criança costumava passar muito tempo observando o céu noturno.
A lua apesar da companhia das estrelas sempre me pareceu só,
Acompanhando as aventuras do mundo e ainda os beijos apaixonados parecia-me chorar.
Entendi então que sua solidão era dada pela ausência de seu grande amor,
O Sol;
Que apesar de brilhar intensamente durante os dias,
Às vezes escondia-se atrás das nuvens e punha-se a chorar a distância de seu amor.
Deus ao perceber tamanho amor decidiu dar uma chance para que eles se encontrassem,
Então criou o eclipse,
E nele o sol encobriu a lua em um ritual sagrado onde puderem finalmente amar-se intensamente,
Até hoje esse momento causa fascínio aos nossos olhos,
Porque jamais na Terra presenciamos tamanho amor.
Hoje novamente observando a Lua na companhia de suas estrelas,
Esperando pelo próximo momento que será amada,
Não posso deixar de comparar-me com ela,
Às vezes o vazio parece ser maior e a distancia desanima,
Mas mesmo com as dificuldades sei que meu Sol está a minha espera,
Em algum lugar,
Aguardando pelo momento em que poderemos nos amar.

Talita Mazzola
Talvez as palavras me faltem algum dia, talvez eu não tenha tempo, ou talvez eu tenha me perdido e esteja procurando um caminho de volta. Mas esse poema, é um dos únicos que escrevi que jamais se perderá ou precisará que o empliquem. Escrevi com cada pedaço da minha alma, ele é parte de mim! Adoro ele!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Uma noite, uma lua, um papel, uma caneta e Eu!


Eu sentiria se algo novo acontecesse?
Talvez se meu caminho mudasse o rumo,
Ou se tua voz me entorpecesse

Eu perceberia que a lua brilha imensa?
Que a verdade já não parece mentira?
Ou que eu fiquei mais intensa?

Eu perceberia se você chegasse perto
Me tocasse de leve
E me oferecesse o coração aberto?

Eu perceberia se o medo terminasse?
Se a dor cessasse?
E com a tua proximidade meu coração parasse?

Eu perceberia que deixei o vento levar,
Aquela canção que um dia te ouvi cantar?
Aquela que vou cantarolar ao luar!

Eu percebi que talvez o verde dos teus olhos me fez acordar
Que talvez o meu medo fosse tentar
Ao menos sentir como é novamente amar!